Não se sabe pra onde vai. . . .  

. . . . a vida é muito louca e por mais que nos planejamos, projetamos um futuro, não dá pra saber o dia de amanhã.
A caminhada é solitária. E por mais pessoas que cruzamos em nosso dia a dia, por mais ou menos amizades que fazemos ao longo da jornada. A linha tênue do individual – coletivo, ou ainda, público – privado (inevitável paralelo histórico para uma historiadora em formação rs) é um enorme desafio. Tenho percebido inclusive que acho que é um dos grandes desafios/aprendizados do ser vivo enquanto ser humano neste planeta Terra.

Tem dias que me sinto radiante na minha caminhada, com as coisas que semeio e que sigo aguando com amor para ver brotar e colher num futuro, o que me proporciona uma sensação de plenitude em mim mesma, meus passos, escolhas, intenções, intuições e por ai vai. Outros dias que por outro lado rolam aquela situações que te balançam e em geral costuma ser quando se está em contato com o outro. Dai vem aqueles pensamentos e sentimentos de “o quintal do vizinho é sempre mais verde” que não param de rondar, de açoitar a mente que acaba degringolando escrava do ego e das coisas dai advindas, inveja, cobiça, raiva, e até mesmo ousam despontar sentimentos de vinganças. Mas sigo trabalhando no banimento de tudo quanto há de ruim, com  a certeza nos propósitos que semeio.

“Eeespiral, eespiral, eeeespiral, sugue o que há de ruim. Leve todo o mal. Vou banindo pela terra e ar, vou banindo pelo fogo e mar, vou banindo, vou banindo pra purificar vou banindo vou banindo para exterminar”

E estas situações não tem hora pra acontecer, podem também acontecer de você para consigo mesmo, mas estas parecem até ser mais fáceis de lidar. O mais delicado é quando rolam as situações do tipo “não mexe com quem tá queto” quando num dia bom, realizando as coisas da vida, alguém fala algo, ou faz algo que conseguem virar as coisas do avesso, bagunçar o humor e te fazer perder o controle das emoções….e ai vem a provação real, de se você consegue ter a humildade e a serenidade no coração pra deixar estes ocorridos de lado pra eles não bagunçarem as coisas mesmos, ou se você se entrega pra bagunça e depois vê como faz. Como ser humano que sou, não consigo ter muita serenidade pra lidar com estas situações não, nunca fui de meditar muito – até tentei uma época, tento ainda, mas não é das coisas que mais gosto de fazer – então grande parte das vezes, quando não consigo manter a paz acabo que “me entrego pra bagunça” num primeiro momento, e os sentimentos de raiva vem, ou tristeza, e outros…mas procuro esgotá-los pra que eles logo passem.

Uma vez conversando com uma amiga ela disse isso, que não é bom passar por cima dos sentimentos, porque eles vem mesmo, e vem pra gente saber com o que estamos lidando e como lidar, e se a gente não sentir eles, não vamos construir esta consciência emocional/sentimental para com a gente mesma. Mas a grande chave é identificar e buscar curar a raiz do sentimento.

Será que ele surgiu por causa do ocorrido? Ou você reagiu desta forma por questões mais profundas do seu ser?

Não pretendo chegar a nenhuma resposta até porque são questões particulares de cada ser, só na lida do auto-conhecer-se é possível alcançar alguma compreensão. Para então buscar se auto-transformar……..

. . . este texto foi mais um desabafo pra esfriar a cabeça das emoções que me afligiram agora, se não talvez eu teria encontrado outras formas de desabafar não tão saudáveis rsrs mas acontece as vezes também.

Acho que o importante é não nos punirmos pelo que sentimos, auto-perdão é o passo um. Compreensão, perdão e transformação talvez seja um bom começo, mas como realizar isso só cada um conversando com seu próprio coração

poesia concreta

“Com as baleias do universo, eu quero me assentar, no amor bem verdadeiro, eu preciso declarar. Sou um ser buscante, e estou a encontrar, e sem dualidade eu vou me firmar. Conectado ao espírito, que me traz o dom, de ser irmão querido, dando e soando esse tom. Que soma as minhas forças, e se expressa assim, são cores, luzes, formas, para brilhar num jardim. Sou com profundidade, a amorosidade, a mim, a ti a tudo, junto a irmandade. Sempre acolhidos, pela nossa mãe, a grande casa terra que é provedora sim. De tudo o que há, de tudo o que está, do sol a brilhar, a água alimentar. Eu agradeço sim, eu agradeço sim, eu agradeço sim, eu agradeço sim.” #Rumo Certo – Miriam Volpolino

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